terça-feira, 31 de outubro de 2017

Livro do MON e Ricardo Freire, o calígrafo. Por Francisco Souto Neto para o PORTAL IZA ZILLI.

A caligrafia de Ricardo Freire.

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Comendador Francisco Souto Neto

Livro do MON e Ricardo Freire, o calígrafo

Francisco Souto Neto

No dia 3 de julho de 2014 foi inaugurada uma exposição no MON – Museu Oscar Niemeyer, popularmente conhecido como Museu do Olho, que me sensibilizou por enaltecer o trabalho que desenvolvi no Banestado nas décadas de 80 e 90, quando exerci as funções de Assessor para Assuntos de Cultura da diretoria e depois da presidência do extinto banco oficial do Paraná.

A história da exposição é a seguinte: em abril deste 2014 tive a grande satisfação de receber em casa o jovem  Ricardo Freire,  secretário e assessor de Estela Sandrini (Teca Sandrini), então diretora do MON, para me entrevistar sobre o acervo de arte do Banco e sobre a história do Museu Banestado, das Galerias de Arte e do SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, estes integrantes do Programa de Cultura do Banestado que foi por mim instituído. Tinha o MON por objetivo realizar uma exposição retrospectiva com tal acervo que agora lhe pertencente, exceto por algumas peças que foram destinadas ao Museu Paranaense.

Foto 1 – Abril de 2014, a visita de Ricardo Freire a Francisco Souto Neto (segurando seu chihuahua Paco Ramirez) para uma entrevista. No álbum de fotografias, o SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos e recortes de jornais.

Foto 2 – Abril de 2014, a visita de Ricardo Freire a Francisco Souto Neto para uma entrevista. No álbum, o cartaz inaugural do Museu Banestado e reportagens em jornais.

Ricardo Freire, formado em História Antiga e Medieval, exímio calígrafo, artista plástico e talentoso ator (tem atuado nos Festivais de Teatro de Curitiba), chegou à minha residência com as pesquisas já praticamente realizadas, pois de antemão obtivera informações na internet sobre o Programa de Cultura do extinto banco, e sabia do significado do SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, um certame que foi tão importante que chegou a substituir o oficial Salão dos Novos da Secretaria de Estado da Cultura durante os anos em que este esteve em recesso. O SBAI descobriu e divulgou milhares de artistas plásticos em início de carreira, inúmeros dos quais tornaram-se nomes de projeção nacional. Criei o Salão Banestado em 1983 na companhia de Tadeu Petrin, que em sua inauguração teve o nome de “Exposição de Artistas Amadores Funcionários e Clientes do Banestado”. O SBAI foi inspirado na “Exposição de Arte do Cinquentenário do Banestado”, realizada por Petrin em 1978 e que teve na comissão julgadora Ennio Marques Ferreira, Neida Peil de Oliveira e o autor desta coluna. Três anos depois criei o Museu Banestado e consolidei o Programa de Cultura do Banestado que dava apoio não apenas a artistas plásticos, como também às letras (com o lançamento de livros de escritores consagrados mas, principalmente, de novos talentos literários), à música, ao teatro, ao cinema – à cultura em geral. Parte disto é o que evoca a exposição do MON.

Foto 3 – Em 3 de julho de 2014, o MON inaugura a exposição que conta parte da história de Francisco Souto Neto em relação ao acervo de arte do Banestado. Na foto:  Sandra Fogagnoli, Francisco Souto Neto, Estela Sandrini e Fernando Calderari na inauguração da exposição.

Foto 4 – Estela Sandrini e Francisco Souto Neto na parede onde está o relato da história do Museu Banestado.

 
Foto 5 – A história do Museu Banestado.

 
Foto 6 – Meu dedo aponta à referência ao meu nome na parede do MON.

Foto 7 – A parede que conta a história dos Salões Banestado de Artistas Inéditos.

 
Foto 8 – Outra referência ao meu nome.

 
Foto 9 – À direita, tela de Mazé Mendes, que foi comissão julgadora dum SBAI.

 
Foto 10 – À esquerda, optical art de Osmar Chromiec e tela de Rubem Esmanhoto. Ambos fizeram parte de diferentes comissões julgadoras do SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos.

 
Foto 11 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da história do Banestado.

 
Foto 12 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da história do Banestado. Texto de apresentação de Francisco Souto Neto num dos livros publicados.

 
Foto 13 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da história do Banestado. Aqui, o cartaz que anuncia a próxima criação do Museu Banestado.

Foto 14 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da história do Banestado. Detalhe do cartaz com alusão à criação do Museu Banestado.

Foto 15 – Vitrine com cartazes, documentos e fotos da história do Banestado. Na vitrine, foto de Francisco Souto Neto entre quatro outros críticos de arte: Orlando Dasilva, Adalice Araújo, Nilza Procopiack e João Henrique do Amaral.

 
Foto 16 – Encerrando, Teca Sandrini e Francisco Souto Neto.

A exposição ficou na Sala 8 durante dois anos, com as paredes pintadas de amarelo, e no terceiro ano a mostra foi transferida para uma daquelas duas galerias que funcionam como espaços de exposição e que ligam os dois lados do edifício principal do Museu, agora com as paredes pintadas de cinza claro. Essa “minha” exposição foi desmontada somente para dar espaço à Bienal de Curitiba que se realiza neste final de 2017.

Foto 17 – No dia 11 de setembro de 2014, Francisco Souto Neto, membro da Academia de Letras José de Alencar, em nome desta e da presidenta Anita Zippin, fez a entrega de Voto de Louvor a Teca Sandrini, na sala da presidência do MON – Museu Oscar Niemeyer, por ter ela inaugurado a exposição sobre o acervo do Banestado e sobre a atuação de Souto Neto como Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência do extinto banco estatal. Na foto aparecem Cristiano Augusto Solis de Figueiredo Morrissy (presidente do MON), Estela Sandrini (ou Teca Sandrini), Diretora de Cultura do MON, Francisco Souto Neto (membro da Academia de Letras José de Alencar) e Ricardo Freire (assessor de Teca Sandrini, ligado à Documentação do MON).

Em fevereiro de 2016 recebi a visita de Ricardo Freire para presentear-me com o livro “Museu Oscar Niemeyer”, onde fez-se referência ao meu trabalho como Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência do Banco do Estado do Paraná.

Foto 18 – Em fevereiro de 2016 Ricardo Freire leva de presente a Francisco Souto Neto o livro "Museu Oscar Niemeyer" que conta a história da exposição do acervo do Banestado e menciona o trabalho de Francisco Souto Neto como Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência do Banestado.

Foto 19 – Francisco Souto Neto folheando o livro.

Foto 20 – Rubens Faria Gonçalves (com seu cachorro Tibério Bouledogue) participa da reunião.

Foto 21 – O belo livro.

Foto 22 – Algumas páginas sobre o acervo do Banestado.

Foto 23 – Algumas páginas sobre o acervo do Banestado.

Foto 24 – Uma das páginas refere-se a Francisco Souto Neto.


Do ano de 2014 a 2016 a exposição permaneceu na Sala 8 do MON, tendo sido vista por muitos milhares de visitantes. No final de 2016 a exposição foi mudada para uma das duas longas salas que ligam os dois lados do Museu. As mesmas palavras que estavam escritas nas paredes de cor amarela, foram pintadas agora em paredes de um cinza claro, como se vê nas fotos abaixo.


Foto 25 – Em 7 de julho de 2017, a mesma exposição noutra sala do MON. As mesmas telas e as mesmas palavras nas paredes, só que agora pintadas de cinza.

Foto 26 – Em 7 de julho de 2017, Francisco Souto Neto aponta ao seu nome na parede do museu.

Foto 27 – Em 7 de julho de 2017, uma tarde bem fria, Francisco Souto Neto sentado, aprecia a exposição.

Foto 28 – Em 7 de julho de 2017, Rubens Faria Gonçalves, que acompanha Souto Neto à exposição do MON.

O livro que se refere à exposição, entretanto, não continha uma dedicatória, e finalmente, em 14 de outubro de 2017, Ricardo Freire veio mais uma vez à minha casa, agora munido da sua caneta especial para fazer a dedicatória com sua impressionante caligrafia – pois, como disse acima, ele é um exímio calígrafo, considerado um dos melhores do Paraná.

As fotos abaixo registram esse encontro memorável.


Foto 29 – No dia 14 de outubro de 2017 Ricardo Freire visita Francisco Souto Neto especialmente para autografar o livro e dedicá-lo ao amigo.


Foto 30 – Souto Neto fotografa Ricardo Freire enquanto este, exímio calígrafo, faz a dedicatória com sua admirável caligrafia.


Foto 31 – Ricardo Freire autografando.


Foto 32 – Missão cumprida.


Foto 33 – Livro autografado.


Foto 34 – Fim da visita.

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